segunda-feira, 1 de agosto de 2016

4º TCR TV Awards

Em 18 de setembro de 2016 ocorre a 68ª edição do Emmy, maior prêmio da indústria televisiva. Faltando pouco mais de um mês para a cerimônia, resolvi alimentar o blog com os meus favoritos da última temporada. Infelizmente muita coisa boa não consegui assistir (American Crime Story, The Americans), mas acho que o suficiente para uma lista minimamente decente foi alcançado. Sem mais delongas, meus vencedores:

DRAMA

Melhor Série
The Leftovers

Runner up
Mr. Robot

Melhor Ator
Rami Malek, Mr. Robot

Runner up
Bob Odenkirk, Better Call Saul

Melhor Atriz
Tatiana Maslany, Orphan Black

Runner up
Robin Wright, House of Cards

Melhor Ator Coadjuvante
Christian Slater, Mr. Robot

Runner up
Jonathan Banks, Better Call Saul

Melhor Atriz Coadjuvante
Lena Headey, Game of Thrones

Runner up
Uzo Aduba, Orange is the New Black

Melhor Direção
Game of Thrones

Melhor Roteiro
Mr. Robot


COMÉDIA

Melhor Série
Veep

Runner up
Unbreakable Kimmy Schmidt

Melhor Ator
William H. Macy, Shameless

Runner up
Thomas Middleditch, Silicon Valley

Melhor Atriz
Julia Louis-Dreyfus, Veep

Runner up
Ellie Kemper, Unbreakable Kimmy Schmidt

Melhor Ator Coadjuvante
Tony Hale, Veep

Runner up
Andre Braugher, Brooklyn Nine-Nine

Melhor Atriz Coadjuvante
Anna Chlumsky, Veep

Runner up
Jane Krakowski, Unbreakable Kimmy Schmidt

Melhor Direção
Veep


Melhor Roteiro
Veep


Melhor Minissérie ou Telefilme
Sherlock: The Abominable Bride

Runner up
Fargo



domingo, 28 de fevereiro de 2016

O OSCAR 2016

Hoje é dia de Oscar, bebê! E aqui tá minha lista com quem eu acho que vai vencer e quem eu gostaria que vencesse. Lembrando que transmissão pelo canal à cabo TNT começa às 20h30 horário de Brasília, com apresentação de Chris Rock.

Filme: A Grande Aposta

Quem eu queria (qeq): Mad Max

Diretor: George Miller (Mad Max: Estrada da Fúria)

Quem eu queria (qeq): George Miller

Ator: Leonardo DiCaprio (O Regresso)

QEQ: Eddie Redmayne (A Garota Dinamarquesa)

Atriz: Brie Larson (O Quarto de Jack)

QEQ: Cate Blanchett (Carol)

Ator Coadjuvante: Sylvester Stallone (Creed: Nascido para Lutar)

QEQ: Mark Ruffalo (Spotlight - Segredos Revelados)

Atriz Coadjuvante: Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa)

QEQ: igual

Roteiro Original: Spotlight - Segredos Revelados (Josh Singer e Tom McCarthy)

QEQ: Divertida Mente (Pete Docter, Meg LeFauve, Josh Cooley, Ronnie del Carmen)

Roteiro Adaptado: A Grande Aposta (Charles Randolph e Adam McKay)

QEQ: Carol (Phyllis Nagy)

Filme Estrangeiro: Filho de Saul (Hungria)

Documentário: Amy

Animação: Divertida Mente

Fotografia: O Regresso (Emmanuel Lubezki)

Direção de Arte: Mad Max: Estrada da Fúria

Montagem: Mad Max - Estrada da Fúria

Figurino: Mad Max: Estrada da Fúria

Maquiagem e Penteado: O Regresso

Canção Original: “Til It Happens To You” (The Hunting Ground)

Trilha Sonora: Os Oito Odiados

Edição de Som: O Regresso

Mixagem de Som: O Regresso

Efeitos Visuais: O Regresso

Curta-metragem: Shok

Curta Documentário: Body Team 12

Curta Animado: Bear Story



terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A Chatice Cult (Ou Como o Yuri de 13 anos me trouxe aqui)

Se é pra voltar a escrever, vamos voltar com historinha pessoal.

Quando comecei a perceber que gostava de verdade de cinema, passei a ir atrás de informações, ler sobre, fazer listar, etc, gostava muito das críticas que saíam no site AdoroCinema, à época eram poucos críticos e gostava muito de um chamado Rodrigo. Para ser sincero não me lembro de seu sobrenome, talvez Rodrigo nem seja o nome correto.

Devia ter uns 15 anos à época, li uma crítica sua sobre um filme pop, bem daqueles que os críticos costumam detestar. Mais uma vez não consigo lembrar dos fatos - a idade vai alcançando e deixando suas marcas - mas lembro que lhe mandei um e-mail dizendo como gostava de suas críticas, mas que achava muito chato os profissionais verem todos os mínimos erros e pouco aproveitarem o filme, a experiência, o todo.

A magia do cinema sempre me conquistou. Desde "Zoando na TV" de Angélica (meu pai, meu herói) até "Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel" quando - em pleno verão carioca, o ar condicionado do cinema parou de funcionar e meu eu de 13 anos, teimoso que só, se recusou a ir embora e perder o que é até hoje um de meus filmes favoritos.

Com isso em vista, mandei meu e-mail para o Rodrigo, sem esperar uma resposta ou qualquer outra coisa dele, queria apenas expressar meu ponto de vista. Novamente meu eu, dessa vez com 15 anos, se mostrava bastante seguro de si, ah a adolescência...

Eis que não só o atencioso Rodrigo me respondeu, como em sua coluna da semana seguinte havia uma frase após o texto: "um abraço ao amigo Yuri, o maior cinéfilo que conheço".

Aquilo me marcou de uma forma que Rodrigo, infelizmente, nunca soube. Ali eu percebi como devia me manter "imune" o máximo possível ao vírus do crescimento, tentar não ser tão chato, aproveitar meus filmes por tudo que eles ofereciam. Claro que em muitas coisas fui e sou chato pra caramba, mas ainda tento sempre aproveitar a mágica que o cinema nos oferece.

Vamos curtir os filmes de super herói sim (sem entrar no mérito da crise criativa e ganância dos estúdios), comédias românticas, musicais. Vamos aproveitar tudo que essa arte que tanto amamos ainda nos proporciona, mesmo com tantas resistências. Do filme iraniano de baixo orçamento ao popcorn norte-americano. Do preto e branco ao 3-D. De Angélica à Peter Jackson.

Obviamente filmes de Rob Schneider e Adam Sandler não são contemplados por esse texto.

Ao "Rodrigo", obrigado por manter aquele jovem Yuri amando cinema. De verdade.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

3º TCR TV Awards

Com séculos de atraso e milênios desde a última postagem, segue abaixo a lista do que considerei as melhores séries da temporada 2012/2013:

DRAMA

Melhor Série
Breaking Bad

Melhor Ator
Bryan Cranston, Breaking Bad

Melhor Atriz
Claire Danes, Homeland

Melhor Ator Coadjuvante
Jonathan Banks, Breaking Bad

Melhor Atriz Coadjuvante
Anna Gunn, Breaking Bad

Melhor Direção
House of Cards

Melhor Roteiro
House of Cards


COMÉDIA

Melhor Série
Parks and Recreation

Melhor Ator
Louis C.K., Louie

Melhor Atriz
Julia Louis-Dreyfus, Veep

Melhor Ator Coadjuvante
Ty Burrell, Modern Family

Melhor Atriz Coadjuvante
Anna Chlumsky, Veep

Melhor Direção
Louie

Melhor Roteiro
Parks and Recreation


Melhor Minissérie ou Telefilme
Behind the Candelabra



terça-feira, 9 de abril de 2013

TV Review: Shameless

Shameless é uma adaptação do seriado homônimo britânico que, aqui, conta a saga da família Gallagher, que luta todo dia para sobreviver aos percalços da vida. Triste né? Não. E esse é um dos maiores trunfos da série da Showtime que terminou sua 3ª temporada no último domingo (7).

A versão estadunidense de Shameless nunca figura nas listas de melhores do ano, seja dos prêmios hollywoodianos ou dos blogues da vida e essa injustiça, na minha opinião, foi o que mais me motivou a vir escrever.

Após três anos da série, vimos um roteiro que ao mesmo tempo soube deixar, valorizar e destacar todas as qualidades de cada personagem - e talvez ainda mais importante, seus defeitos - como transformá-los, fazê-los crescer, evoluir, como afinal é o que se espera de qualquer pessoa. O problema é que muitas séries se acomodam, ou inventam demais e se perdem, exemplos não faltam: House, Dexter, The Big Bang Theory... E Shameless soube fazer isso como poucas, ainda mais tendo tantos personagens jovens, onde espera-se uma mudança maior nos anos que acompanhamos.

Me impressiona essa qualidade escrita de Shameless, mas talvez sua maior qualidade esteja no elenco. Emmy Rossum consegue dar todas as nuances que a chefe da família Gallagher precisa ter: sua força, sua vontade de dar sempre o melhor, com suas dúvidas, suas fraquezas. É um trabalho belíssimo.
William H. Macy consegue surpreender com seu Frank, mesmo o papel podendo tornar-se previsível, ele consegue deixá-lo humano até nas piores horas. Passando, ainda, por Joan Cusack e sua Sheila na mosca até Emma Kenney e sua adorável Debbie, sem deixar de ressaltar Shanola Hampton, Jeremy Allen White e Cameron Monaghan.

Aliás, esse é o maior trunfo de Shameless, como disse no início do texto: a série de comédia consegue introduzir situações dramáticas naturalmente e de forma convincente, crível, sem pender para o melodrama ou manipulação, tudo acontece naturalmente, porque como a série deixa claro, ninguém ali é perfeito. Todos cometemos erros, todos estamos suscetíveis a situações que podem se apresentar durante a vida e que não saberemos como reagir, portanto ao vermos um personagem seguir em uma direção ou em outra, não parece nem um pouco surreal.

Shameless merece destaque por seu roteiro e, principalmente, seu elenco por serem adultos quando devem ser, crianças nos momentos devidos, mas sempre humanos.

Nota: talvez o episódio 11 da 3ª temporada seja o que melhor ilustre meu texto. Abaixo a promo da série: