terça-feira, 28 de dezembro de 2010

TCR Awards - Parte Final




Melhor Filme

A Origem

2 - Toy Story 3
3 - A Rede Social
4 – Guerra ao Terror
5 – Amor Sem Escalas
6 – Ilha do Medo
7 – O Segredo dos seus Olhos
8 – Preciosa – Uma História de Esperança
9 – Direito de Amar
10 – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Pt. 1


Melhor Ator
Leonardo DiCaprio, por "A Origem"

Runner-up: Colin Firth, por "Direito de Amar"


Melhor Atriz
Annette Bening, por "Minhas Mães e Meu Pai"

Runner-up: Gabourey Sidibe, por "Preciosa - Uma História de Esperança"


Melhor Ator Coadjuvante
Jeremy Renner, por "Atração Perigosa"

Runner-up: Tom Hardy, por "A Origem"


Melhor Atriz Coadjuvante
Mo'Nique, por "Preciosa - Uma História de Esperança"

Runner-up: Marion Cotillard, por "A Origem"


Obrigado a todos que acompanharam o TCR Awards, essas foram minhas escolhas e sintam-se livres em discordar à vontade. Até.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

TCR Awards - Parte 2




Melhor Direção

Christopher Nolan, por "A Origem"

Runner-up: Kathryn Bigelow, por "Guerra ao Terror"


Melhor Roteiro Original

Christopher Nolan, por "A Origem"

Runner-up: Mark Boal, por "Guerra ao Terror"


Melhor Roteiro Adaptado

Aaron Sorkin, por "A Rede Social"

Runner-up: Michael Arndt, por "Toy Story 3"


Melhor Animação

Toy Story 3



Melhor Trilha Sonora

Abel Korzeniowski, por "Direito de Amar"

Runner-up: Hans Zimmer, por "Sherlock Holmes"


Melhor Canção

"The Weary Kind", em "Coração Louco"




Parte Final: atuações, filme e balanço do ano

domingo, 26 de dezembro de 2010

TCR Awards - Parte Técnica




Categorias Técnicas:


Melhor Som

Ray Beckett e Paul Ottosson, por “Guerra ao Terror”

Runner-up: "A Origem"


Melhor Maquiagem

Luisa Abel, por “A Origem”



Melhores Efeitos Especiais

Chris Corbould, por “A Origem”

Runner-up: "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Pt. 1"


Melhor Figurino

Sandy Powell, por “A Jovem Rainha Victoria”

Runner-up: "Nine"


Melhor Direção de Arte

Guy Hendrix Dyas, por “A Origem”

Runner-up: "Sherlock Holmes"


Melhor Fotografia

Christian Berger, por “A Fita Branca”

Runner-up: "Ilha do Medo"


Melhor Edição

Lee Smith, por “A Origem”

Runner-up: "A Rede Social"


Próxima parte: Músicas/Trilhas, Animação e Roteiros


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Minhas Mães e Meu Pai

A partir da semana que vem começo o "TCR Awards", segunda edição nesse formato e terceira em lista de filmes. A lista já está pronta, mas aguardarei mais alguns dias caso veja filmes que mereçam entrar nela. Agora vamos à review:



Um dos filmes "indies" favoritos dessa temporada, "Minhas Mães e Meu Pai" segue, digamos, uma fórmula clássica para um filme ser considerado mesmo independente, além do baixo orçamento: força no roteiro e em suas atuações. Geralmente o diretor, no caso diretora (Lisa Cholodenko) não se destaca muito, obviamente não tem cenas grandiosas, mas é compensado pela emoção, pelas atuações sempre muito críveis e este exemplar não fica atrás.

Ao contar uma história de um casal de lésbicas que possui dois filhos e estes decidem conhecer o doador de espermas que os geraram, o filme poderia cair em um lugar comum. Não pense que o excelente roteiro de Cholodenko e Stuart Blumberg não é clichê, pois em vários aspectos é sim, mas nada que comprometa o toque pessoal que o filme tem, em diálogos e construção dos personagens bem interessantes. Aliás esses personagens que fazem o filme ser tão agradável, graças, claro, a um elenco muito bem selecionado.

Annette Bening e Julianne Moore interpretam o casal, Mark Ruffalo o "pai" e Mia Wasikowska e Josh Hutcherson os filhos. O trio adulto está impecável, são atuações críveis, realistas, que te colocam dentro da história de verdade, mas para mim Annette Bening consegue subir um pouco mais alto. Talvez por ter me identificado mais com sua personalidade consegui sentir toda sua angústia e emoções por qual passava, impecável.

"Minhas Mães e Meu Pai" é um ótimo indie que deve agradar a grande maioria do público além de entregar performances dignas dos prêmios que estão chegando. Recomendo.


Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, 2010)

Direção: Lisa Cholodenko
Roteiro: Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg
Elenco: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska e Josh Hutcherson.
Extra: Custou US$4 milhões. Indicado a 4 Globos de Ouro 2011 (Melhor Filme Musical/Comédia, Melhor Roteiro e Melhor Atriz em Comédia/Musical para Bening e Moore)


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Filmes de Novembro


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Filme do Mês: "Doze Homens e uma Sentença" (Twelve Angry Men, Sidney Lumet, 1957)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Relembrando: Harry Potter

Nessa sexta-feira estreia a primeira parte do final de uma das maiores franquias do cinema mundial. "Harry Potter e as Relíquias da Morte" é aguardado pelos fãs dos livros e agora, pelos fãs que os filmes ganharam. Para aquecer os motores, eu, um fanático pelos livros, vou tentar fazer um recap dos seis filmes anteriores...


Em 2001, a Warner Brothers lança o primeiro filme da franquia, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" foi dirigido por Chris Columbus e adaptado para as telas por Steve Kloves (que viria a roteirizar todos os outros filmes), é o mais bem adaptado, por motivos óbvios, sendo o menor volume da série de livros. Nos apresenta a todo o universo mágico criado, possui uma aura infantil apesar da sombra de Lord Voldemort estar sempre presente, a trilha de John Williams retrata bem esse aspecto. É o filme mais rentável da franquia até hoje - estando em 8º lugar dos filmes mais vistos de todos os tempos, com mais de US$657 milhões.

Em "A Câmara Secreta", Columbus volta a assinar a direção e mantém o nível, esteticamente muito parecido com o anterior, o filme é conduzido de forma bem semelhante, ainda muito infantil, tentando aumentar sua profundidade, mas ainda assim, bem restrito.

"O Prisioneiro de Azkaban" é o favorito de muitos, agora temos Alfonso Cuáron na direção. Sábia mudança de escolha, o terceiro exemplar é onde as coisas começam a ficar mais "dark", as crianças que estávamos acostumados começam a crescer e terem novos problemas, os Dementadores, Sirius Black, lobisomem, tudo serve para dar toda uma nova roupagem. Para um fã dos livros, sente-se falta de alguns detalhes que consideramos importantes, mas nada que prejudicasse o produto final.

"O Cálice de Fogo" é para mim o que mais erra. Falhas grotescas de adaptação foram o que mais contribuíram para o meu desgosto, o modo como Mike Newell - o diretor deste - conduz certos personagens é muito falho. Temos cenas de ação muito bem executadas, vemos a primeira morte na série, Voldemort surge... o clima fica bem mais pesado.

"A Ordem da Fênix" conta com David Yates na direção, que permanece à frente até hoje e que, para mim, foi o diretor que mais acertou tendo em vista que possuía os maiores desafios. O quinto volume é o maior da série de livros e a equipe conseguiu condensá-lo de modo a deixá-lo ágil sem esquartejar a história original, com boas cenas de ação e diálogos, o filme é satisfatórios para quase todos os lados de fãs do bruxo.

"O Enigma do Príncipe" acerta muito mais do que erra. Cenas que poderiam ter ficado magníficas na tela grande, foram deixadas de fora. Uns pequenos problemas no que se refere à adaptação em si, prejudicaram um pouco, não a ponto de deixar o filme decepcionante ou ruim, mas uma grande cena de luta que há nos livros não foi filmado, sabe-se lá porque, já que seria um grande chamariz para um filme desses.

A franquia sempre contou com aspectos técnicos impecáveis, fotografia, trilha sonora, direção de arte, figurino, tudo sempre funcionou bem. O trio de protagonistas (Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint) amadureceram como atores, nunca chegaram a ser ótimos, mas ficaram bem mais eficientes com o passar dos anos. O elenco de apoio da série é algo memorável, contando com praticamente todos os grandes atores britânicos, desde Maggie Smith (como a profª McGonagall), Helena Bonham Carter (Belatriz Lestrange), Imelda Staunton (Umbridge), Gary Oldman (Sirius) até os mais novos como Evanna Lynch (que faz uma excelente Luna Lovegood). Acho que um dos grandes méritos da série também é apresentar não só esses jovens atores, mas os já renomados e conhecidos a um público jovem que dificilmente os conheceria de outra forma, e que agora veem um filme com Ralph Fiennes e lembram que é o Voldemort de Harry Potter...

Como um todo a série é muito positiva, para quem gostar, os 6 filmes da série no site Rotten Tomatoes, a menor cotação é 75% para o 1º e a maior 90% para o 3º, para uma série-pipoca desse porte acho um saldo muito positivo. Estou na expectativa para a primeira parte do fim, torcendo e acreditando que serão os melhores filmes da franquia. Até aqui, toda a equipe fez um bom trabalho, com falhas, claro, mas bem satisfatório, no dia 15/07/2011 saberemos como por fim, terminará a jornada de Harry Potter nos cinemas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Filmes de Outubro


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Filme do Mês: "Cidadão Kane" (Citizen Kane, Orson Welles, 1941)

sábado, 2 de outubro de 2010

Filmes de Setembro

Desculpem pela falta de posts, ultimamente o tempo para passar aqui tá apertado.



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Filme do Mês: "O Clube dos Cinco" (The Breakfast Club, John Hughes, 1985)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Filmes de Agosto



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Filme do Mês: "A Origem" (Inception, Christopher Nolan, 2010) *****

domingo, 15 de agosto de 2010

Fúria de Titãs (2010)

Sinceramente não tinha pressa para assistir a refilmagem de "Fúria de Titãs", acabei vendo por ser um torrent de alta qualidade, bem o que um filme desses pede - uma imagem que valorize seus efeitos especiais. E acabou sendo bem o que eu esperava: um blockbuster sem Christopher Nolan - brincadeira, mas ainda assim verdadeira.

O filme conta a história de Perseu (Worthington), filho de Zeus (Neeson), que parte em uma aventura movida a vingança para salvar a princesa Andrômeda e matar o deus do submundo - Hades (Fiennes), passando pela Medusa e pelo temido Kraken.

O diretor Louis Leterrier ("O Incrível Hulk", de 2008) faz aquela típica direção de filmes do gênero: com bastantes efeitos especiais, muita luta, muita câmera lenta e pouca profundidade. Por esse motivo que no primeiro parágrafo do texto disse quem é um blockbuster sem Nolan, que faz filmes para grandes públicas sem serem rasos, pelo simples fato de explodir as coisas para ganhar dinheiro.

Não conferi o original de 1981, portanto não posso comparar o estilo de direção - que teve o desafio de não contar com a tecnologia dos dias de hoje - e nem o roteiro, dificultando saber até onde posso culpar a dupla de 2010 por diálogos de incentivo mais do que batidos - um deles feito pelo próprio protagonista que chegou a lembrar o de "Avatar", em escala menor - e tentativas de fazer frases de efeito.

O elenco cumpre o básico, destaque para a versatilidade já conhecida de Ralph Fiennes que faz desde Voldemort ("Harry Potter") até um mordomo gay ("Bernard e Doris") e Liam Neeson que não consegue escolher bons papéis. Além do novo queridinho de filmes de ação: Sam Worthington.

Bons efeitos, bom som, bom visual e o resto bem genérico. Vale pra entreter e divertir, mas vá esperando e querendo isso, não um filme marcante e memorável, aí não se decepcionará.


Fúrias de Titãs (Clash of the Titans, 2010)

Diretor: Louis Leterrier
Roteiro: Travis Beacham e Phil Hay
Elenco: Sam Worthington, Liam Neeson, Ralph Fiennes, Gemma Arterton, Jason Flemyng
Extra: Custou US$125 milhões. Remake do filme de 1981. 106 min.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Rapidinhas

Zona Verde (Green Zone, Paul Greengrass, 2010)

Um filme muito esperado por trazer a dupla "Bourne", Matt Damon e Paul Greengrass. O filme é um bom suspense de ação, com uma edição ágil, bom som - algo sempre eficiente nos filmes de Greengrass - e um enredo interessante.





Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick-Ass, Matthew Vaughn, 2010)

É um filme com uma idéia bastante interessante, com cenas de ação muito bem dirigidas, atores carismáticos - Christopher Mintz-Plasse (o eterno McLovin) continua tendo um ótimo timing para comédia e a jovem Chloe Moretz rouba as cenas como Hit Girl. Além de finalmente Nicolas Cage fazer um papel minimamente interessante.





A Origem (Inception, Christopher Nolan, 2010)

Um filme muito aguardado, sendo o primeiro de Nolan após o mega sucesso de "O Cavaleiro das Trevas", o filme também escrito por ele não decepciona trazendo um conceito completamente novo de fazer filmes-pipoca com uma qualidade impecável. Direção genial, elenco muito bem escalado, um roteiro que te prende - muito ajudado por uma edição que beira a perfeição - e efeitos especiais que são aplicados de maneira exemplar na medida certa. O filme não decepciona.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Filmes de Julho


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Correção: acima está marcada review para "O Mesmo Amor, A Mesma Chuva", quando na verdade é para "Ninja Assassino".


Filme do Mês: Os Suspeitos (Bryan Singer, 1995) - **** (desempate pelo ano de lançamento)

sábado, 31 de julho de 2010

Os Suspeitos

Há um tempo tinha curiosidade de ver o filme que lançou Bryan Singer de verdade em Hollywood, ainda mais que este aparecia em várias listas como um ótimo filme de suspense, enfim...

O longa conta a história de cinco conhecidos criminosos que são presos pela polícia após o roubo de um caminhão cheio de armas, aparentemente sem motivo para justamente aqueles cinco terem sido escolhidos, o encontro acaba levando-os a uma situação muito maior e com grandes consequências.

O roteiro vencedor do Oscar de McQuarrie é muito bom, com ótimas falas, uma linha de pensamento muito bem construída, com tensão, reviravolta, bons personagens, sem cair no clichê, tudo isso claro, com a mão do diretor que mantém o filme linear, retirando bem o que precisa de seus atores, bons ângulos de câmera - que graças a ótima fotografia deixa o clima muito melhor construído.

O elenco foi bem escalado, Spacey é um ator muito linear, que no, provavelmente, papel mais difícil do filme convence completamente, Byrne é um ótimo ator e mostra seu lado mais sombrio que não conhecia antes - só o via antes na série "In Treatment", em que faz um psicólogo. O resto do elenco de apoio ajuda de forma eficaz e, sinceramente, nem reconheci Del Toro magrinho daquele jeito.

O tão comentado final é, sem dúvida, bem feito, mas não me choquei tanto assim. Muitos podem achar que é só pra não mostrar a surpresa, ou algo do tipo, mas acho que depois de tanto tempo do filme ser lançado já devo ter visto coisas semelhantes, provavelmente inspirados nele. É um ótimo thriller, vale a pena ser conferido, mas mostra bem o estilo de Singer, filmes competentes, que valem o ingresso.


Os Suspeitos (The Usual Suspects, 1995)

Direção: Bryan Singer
Roteiro: Christopher McQuarrie
Elenco: Gabriel Byrne, Stephen Baldwin, Benicio Del Toro, Kevin Spacey, Kevin Pollak, Chazz Palminteri
Extra: Vencedor de dois Oscar: ator coadjuvante (Kevin Spacey) e roteiro original. Custou US$6 milhões. 106 minutos.


domingo, 25 de julho de 2010

Ninja Assassino

Reparei que ultimamente venho escrevendo mais sobre obras que me desagradaram do que o contrário. Talvez não esteja vendo tantas coisas boas, esteja chato, baixando os filmes errados. Talvez. O que importa é que preciso vir aqui prestar um serviço público aos meus amigos cinéfilos: não vejam esse filme.

"Ninja Assassino" é aquele típico filme voltado para um público bem específico: sem profundidade, poucas falas, muita luta e uma história genérica. Muitos podem dizer que a grande parte de nós, que gosta de cinema, escreve sobre ele, não gosta de "filmes pipoca", blockbusters, mas não é verdade. Claro que a maioria não vale a pena, mas alguns até divertem, passam o tempo sem nos fazer sentir vergonha pelo que vemos em tela.

Essa obra conta a história do ninja Raizo, treinado desde criança para ser um ninja perfeito, volta-se contra seu clã; uma vez que uma pesquisadora começa a chegar perto da verdade sobre os ninjas. Um filme de ninja pode render excelentes coreografias, nesse caso específico, podia ter uma boa fotografia, uma direção de arte e efeitos especiais decentes, mas nunca vi uma produção usar um sangue tão falso sem ter essa intenção.

Um primo meu que gosta dos filmes blockbusters, tentou dizer que era pra ser assim mesmo, mas não era. "V de Vingança", "300" e vários outros filmes possuem uma quantidade de sangue considerável e até exagerada, mas não chegam ao patético nível apresentado no filme do direito McTeigue. Sua direção aliás quando tenta um ângulo diferente ou algo do tipo fica forçada e risível. O roteiro não poderia ser mais superficial, com o único objetivo de ter uma história para caber em 1 hora e meia. A fotografia poderia aparecer e não chega nem no quase.

Uma coreografia de luta aqui, outra ali, são mais legais, mas no geral, decepcionam. Péssimas atuações que não ajudam em nada. Acho que já deu pra entenderem, né? Se alguém gostar, peço pra tentar me mostrar, que fiquei impressionado o quanto detestei, mas de forma alguma recomendo que veja.


Ninja Assassino (Ninja Assassin, 2009)

Direção: James McTeigue
Roteiro: Matthew Sand e J. Michael Straczynski
Elenco: Rain, Naomie Harris, Ben Miles, Rick Yune
Extra: 99 min., produzido pelos irmãos Wachowski


domingo, 18 de julho de 2010

Fama (1980)

Ano passado foi lançado o remake de "Fama", achei até interessante, mas quis esperar para ver o original antes e poder fazer um comparativo melhor. Após ver o original não tive a mínima vontade de ver o remake.

O filme acompanha a vida de jovens que estudam arte em uma universidade de Nova York, mostrando seus dramas, seus problemas, enfim, uma sinopse que vimos muitas vezes por aí, mas pelo ano do filme - 1980 - achava que ele mostraria algo novo, ou pelo menos a base de tantos outros filmes no mesmo estilo que temos hoje em dia; aliás assim que terminei de ver o longa me perguntei se era o filme certo - já que uma vez, nesse mesmo canal, TCM, a programação da TV indicava um filme e o canal passava outro - só tive certeza pela canção "Fame", o que acabou me decepcionando.

Sem dúvida essa canção é boa, aliás nem sabia que era desse filme, ganhou versão em português ("Soul de Verão" se bem me lembro), mas acho tudo muito sem graça. O filme é longo, os atores e os personagens pouco carismáticos, algumas cenas não possuem muito sentido, apesar de serem divertidinhas - a da música na rua, quem viu vai entender - e são histórias que não emocionam, soam forçada. A direção é apática e não vejo muitos méritos para o roteiro ter sido indicado ao Oscar.

Para não me prolongar muito, "Fama" decepciona um pouco, quem sabe sua nova versão possa ter melhorado em alguns aspectos, seus pontos altos não conseguem fazer o filme valer como um todo, possui boas partes, mas só.


Fama (Fame, 1980)

Direção: Alan Parker
Roteiro: Christopher Gore
Elenco: Eddie Barth, Irene Cara, Lee Curreri, Laura Dean
Extra: Vencedor do Oscar de 1981 de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original ("Fame") e outras 4 indicações - edição, som, roteiro original e canção original ("Out Here on My Own")